Nos países desenvolvidos é comum que os indivíduos estruturem suas finanças baseados nos 3 tópicos: 

1) Proteção Familiar;

2) Organização do Orçamento;

3) Planejamento Financeiro.

A maioria das pessoas não sabe que precisa de uma apólice de seguros para proteger suas famílias. O cálculo é simples e dois pontos são importantes na necessidade de proteção financeira de uma família:

I) Patrimônio;

II) Renda.


Estudos mostram que o custo do inventário fica em torno de 12% do valor do patrimônio, logo, deve existir uma apólice para amparar financeiramente os beneficiários (cônjuge, filhos ou dependentes econômicos). Caso um indivíduo possua um patrimônio total de R$ 300.000,00 (um carro e um imóvel, por exemplo) ele irá precisar de recursos na ordem de R$ 36.000,00 somente para cobrir os custos com o inventário.

Outra importante questão é relativa à renda. Quanto tempo leva em média para uma viúva ou viúvo se reestruturar financeiramente? Evidentemente depende de alguns fatores como: se o cônjuge sobrevivente trabalha, se há filhos menores, se há dívidas etc. Mas a resposta vai girar em torno de 36 a 60 meses. Se um segurado tiver uma renda de R$ 3.000,00, então ele precisará de uma apólice que cubra entre R$ 108.000,00 e 180.000,00 respectivamente para a proteção financeira de sua família neste período.

Consumo de seguro de vida per capta:

América do Norte ............................................................. US$ 1.575,40

Europa Ocidental .............................................................. US$ 2.947,10

América Latina .................................................................. US$   260,60

*Fonte: Swiss Re 

Nossa planilha de gasto mensal (sim precisamos ter uma!) deverá constar nossa receita e despesa durante cada mês do ano. As despesas deverão ser sempre menores que as receitas de tal forma que haja sobra no orçamento, o ideal é que pelo menos esta sobra seja de até 10%. Parece utopia? É perfeitamente possível chegar a este patamar utilizando técnicas e ferramentas apropriadas.

Uma dica valiosa é começar reduzindo as despesas variáveis, aquelas que baixando o consumo elas naturalmente diminuem. 

Uma pesquisa recente apontou que o brasileiro poupa menos que os haitiano e senegalês. Outra realizada pelo SPC Brasil, mostra que cerca de quatro em cada dez brasileiros estão negativados — ou seja, que estão com contas atrasadas há mais de 90 dias e, por isso, tiveram os nomes inscritos no Serviço de Proteção ao Crédito e não têm intenção ou condições de quitar as dívidas nos próximos três meses.

Na mesma pesquisa, o cartão de crédito foi apontado como o principal motivo para o nome ter ficado sujo. Seis em cada dez (57%) inadimplentes estão com faturas do cartão atrasadas. Já o principal motivo que impede a quitação das dívidas, apontado por 33% dos inadimplentes, é a falta de controle ou planejamento financeiro.

Todo indivíduo que desejar um futuro financeiro tranquilo, deve começar a constituir reservas de: curto, médio e longo prazo. Através da poupança destes recursos você terá: reserva financeira para emergências, recursos para aquisição de bens e o mais importante renda para a terceira idade e desfrutar uma aposentadoria mais tranquila.

Caso você queira saber como aplicar estes conhecimentos de modo prático e eficaz veja PROGRAMA.